5/26/2017

#048 | Saintia Sho: As Diferentes Percepções de Justiça e os Olhos da Autora (Volume 3)


A nossa Rainha Nicoll nos leva para o mundo fantástico de Saintia Shô na leitura do terceiro volume lançado pela JBC!

Tem o Bruno, o Brunão, a Danda e a Aline para comentar o capítulo e também comentários do Allan (que foi gravado em outro dia), mas que compõem a análise do volume e as reações dos podcasters.

Venha entender a importância dos olhos dos personagens da Chimaki, como é maravilhoso ter o embate das Justiças e venha chorar com a Saori!

Lindo volume.


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1 comentários:

Unknown disse...

No cast, o Mazei aponta um possível furo da coesão entre Saintia Sho e Saint Seiya, caso se passassem realmente em um único universo. Mas e se para resolver esse furo, Athena mais astuta e engenhosa do que a imaginamos. Que tomar a tal flecha tenha sido uma artimanha e tenha propositalmente escondido seu cosmo dos Dourados.
Como:

A questão de Athena já ter seu cosmo e poder desenvolvidos em Saintia Sho e ainda sim tomar a flechada de ouro nas doze casas é o ponto chave da controvérsia, assim como não ter seu cosmo reconhecido pelos dourados.
É sabido que Athena reencarna a cada alguma centena de anos quando a deusa precisa defender o mundo de forças do mal. Possivelmente Hades, ou alguma outra grande força. (Vocês podem esclarecer isso melhor que eu).

Supondo que a deusa tenha um instinto intrínseco ligado a sua astúcia de guerra. Talvez ela tenha tomado a flecha dourada e não ter deixado seu cosmo ser reconhecido de propósito com o objetivo de inspirar seus cavaleiros, unir o santuário e posicionar seus cavaleiros estrategicamente, inclusive dentro do reino de Hades (atitude não necessariamente conciente, mas intuitiva). Se ela não tivesse tomado tais atitudes, talvez seus cavaleiros não estivessem poderosos o bastante, unidos o bastante para poder vencer a guerra.

Não afirmo que a deusa tenha poder de previsão, mas talvez sua intuição e algum tipo de memória das vidas passadas tenha lhe dado convicção, um instinto inconsciente que os bronzeados tinham o maior potencial entre os cavaleiros e que continuar os forçando a batalhar aumentaria e desenvolveria ainda mais seus poderes, primordiais para sua vitória futura.

A teoria é de que Athena teria esse instinto de se colocar em posição de fragilidade para instigar seus cavaleiros a darem seu máximo. Uma estratégia intuitiva, Saori não necessariamente tem consciência do que faz, mas seu cosmo reaje para cumprir esse objetivo intuitivo.

Talvez se colocar sempre no papel de vítima seja uma estratégia para inspirar seus cavaleiros e fazer com que dêem o máximo de si.

Athena seria então uma deusa da guerra Nata, com muita astúcia e artimanhas de guerra. Essas caracterisitcas poderiam ser apenas indiretas, ligadas ao instinto da deusa, mas ainda sim ela lideraria seus cavaleiros de forma inteligente e sem que eles soubessem que estavam sendo guiados: os fazendo agir por instinto e dar melhor de si por ela, porque ela sendo "indefesa" ou tendo fardos que a façam parecer indefesa, fazem com que eles tenham toda a responsabilidade e dêem o máximo de si.
Sacrificou cavaleiros de prata e ouro para desenvolver seus bronzeados, unir seus cavaleiros, além de posicioná-los nas linhas de Hades.

Isso também daria maior complexidade e coerência com Lost Canvas por exemplo:
Na guerra de Lost Canvas, Athena conseguiu ficar ainda mais perto de derrotar Hades por Pégaso ter despertado a armadura divina e Asmita ter criado o rosário para selar os cavaleiros de Hades. Então Athena forçar os bronzeados ainda mais para desenvolverem seus poderes a esse novo nível e derrotar Hades de maneira definitiva.


Essa interpretação é baseada mais no que não é dito no mangá do que é dito. Em Saintia Sho percebemos uma Saori mais estrategista e consciente do seu papel que na saga clássica. Nós conseguimos definir os protagonistas cavaleiros com facilidade, pois principalmente em batalhas, eles são bem desenvolvidos e sabemos como pensam.
Já Athena, não vemos tanto dentro de sua cabeça assim. E mesmo se não forem atitudes concientes, novamente, pode ser algo totalmente institivo.

Claramente, isso pode ser tudo forçado demais de minha parte. Eu não acredito que nada disso teria sido a real intenção do autor, mas quando se existe uma obra (de arte), ela pertence ao mundo para interpreta-la. Se não existir algo que claramente contradiza essa teoria, eu ficarei feliz de tê-la como verdade para mim. Faz com que Athena seja mais parecida com a mitológica e muito mais admirável (na minha opinião).

Obrigado pela leitura, abraços e beijos.
Parabéns a todos pelo conteúdo.
Gustavo Chagas